A Vale apresentou uma proposta econômica medíocre para os salários e demais cláusulas econômicas do nosso Acordo Coletivo. A empresa não se dignou em dar o mínimo valor ao grande empenho dos trabalhadores para superarmos a maior crise de imagem enfrentada pela empresa após os acidentes de Mariana e Brumadinho.
Apesar da crise de imagem, a produção e os lucros da Vale continuam muito saudáveis, graças ao sobre-esforço dos trabalhadores, diante do todo tipo de ameaças.
Agora joga nas nossas costas o peso das reparações judiciais e acordos com vítimas da tragédia com a barragem e, quando se trata dos trabalhadores, a empresa só pensa em cortar custos e apertar ainda mais as metas de produção, exigindo um esforço e empenho quase sobre-humano.
Em sua proposta econômica para o Acordo Coletivo a Vale demonstra toda a sua insensibilidade com os trabalhadores, negando qualquer valor pelo forte empenho de todos para que a empresa superasse os graves problemas vividos neste ano.
Diante da nossa capacidade de produção e de empenho, veja a proposta medíocre que a Vale faz para os trabalhadores:
- REAJUSTE SALARIAL pelo INPC;
- Reajuste do valor dos Benefícios em 70% do INPC;
- Manutenção do valor do Cartão Alimentação em R$ 745,00;
- Nenhum reajuste no piso salarial da empresa;
- Manutenção da proposta apresentada em 30 de outubro;
a) Manutenção do plano de saúde sem alterações;
b) Pagamento do 13º Cartão Alimentação 10 dias após assinatura do Acordo Coletivo;
c) Compromisso de negociar PLR 2020 em janeiro/2020.