Na última semana, a direção do STEFEM realizou assembleias em toda a extensão da ferrovia, para que os trabalhadores se posicionassem sobre as propostas para renovação do Acordo Coletivo de Trabalho 2024, o modelo de PLR para pagamento em 2025 e aditivo ao Acordo Coletivo Específico 2023/2025.
A atividade que exige um grande empenho para cobrir todas as bases representadas é de grande importância, para garantir que todos os trabalhadores possam se posicionar, dando às decisões grande representatividade.
Os acordos coletivos foram aprovados pelos trabalhadores, que também autorizaram a Vale fazer um desconto de taxa negocial de 3% do salário base de todos os trabalhadores em favor do STEFEM na folha de dezembro/2024, muito necessário diante dos gastos da entidade com o processo de mobilização e de negociações coletivas. O desconto sobre os trabalhadores sindicalizados será realizado em duas parcelas de 1,5%. Este desconto, previsto no Art. 513 da CLT, foi autorizado também pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no tema de repercussão geral 935.
Os trabalhadores podem, no entanto, entregar “Carta de Oposição” ao desconto no prazo de 29 de novembro/2024 a 8 de dezembro/2024. Estas cartas, assinadas e em duas vias, acompanhadas de documento de identidade, serão recebidas na sede do STEFEM ou entregues a diretores do Sindicato em bases de trabalhadores que residam fora de São Luís. Os horários de funcionamento do Sindicato para recebimento de eventual “Carta de Oposição” são de 8h às 12h e 13h às 17h.
SUSTENTAÇÃO DA LUTA PELOS DIREITOS
A sustentabilidade do Sindicato é imprescindível para que os trabalhadores tenham uma estrutura em condições de encaminhar negociações com as empresas ou mesmo através de processos judiciais, além de manter as equipes de assessorias, funcionários e manutenção da sede social da entidade.
Contribuir para a sustentabilidade do Sindicato é a garantia não apenas dos direitos coletivos, mas também de direitos individuais de trabalhadores através da estrutura do Sindicato. Sem um sindicato atuante, o trabalhador ficaria sujeito às pressões patronais e teria enorme dificuldade em se defender, sem um representante que tem a estabilidade no emprego como garantia para enfrentamento de medidas patronais prejudiciais.
Manter o Sindicato é garantir a luta e pelos direitos.