STEFEM - Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias dos Estados do Maranhão, Pará e Tocantins
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Insalubre
VALE QUER DEIXAR DE PAGAR O ADICIONAL DE INSALUBRIDADE
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SINDICATO RESISTE E VALE ACATA PEDIDO DE ADIAR MEDIDA POR 1 ANO

A Vale nos deus uma indicação de apostar no ditado de que “nada esteja tão ruim que não possa piorar”! Após informação passada ao sindicato em 23 de julho e reiterada em reunião virtual com o Sindicato no dia 27, a empresa confirmou sua determinação de não mais pagar o adicional de insalubridade aos trabalhadores.

A informação nos causou grande espanto e indignação, pela intenção intempestiva com sérios prejuízos exatamente sobre trabalhadores que tem os mais baixos salários, próximo do “piso” salarial que deveria envergonhar uma empresa do porte da Vale. A medida assustadora não foi anunciada por nenhuma empresa do ramo ferroviário, o que nos causa ainda mais comoção com o tratamento dispensado aos trabalhadores.

A vale despejou uma cachoeira de argumentos, para tentar provar que estaria fazendo pagamentos irregulares, todos contestados pelo sindicato, além de demarcarmos nossa indignação de uma pretensão desta num momento aflitivo, em que todos lutamos contra a pandemia de uma doença que ceifa cerca de 100 mil vidas no País e que exige de nós cuidados e gastos extremos para proteger nossa saúde. Justamente nesta guerra para mantermos nossa saúde, a Vale quer cortar um adicional de insalubridade em atividades que o trabalhador não sai da empresa do jeito em que entrou.

O STEFEM, mantendo a linha de diálogo e transparência, solicitou à empresa que não aplicasse a medida no prazo de um ano, para que possamos discuti-la e manter a rubrica de “adicional de insalubridade” posteriormente a este período, com a responsabilidade de quem zela pela saúde de todos. Alegamos que a Vale não poderia aplicar medida que não tem um entendimento comum entre todos os envolvidos. Criticamos a iniciativa da empresa em não aplicar rapidamente medidas que nos amparam, eliminando condições do trabalhador ao «primeiro vento» de possibilidade de corte. A Vale acabou acatando o pedido do Sindicato preservando o direito dos trabalhadores.

Aguardamos uma resposta da Vale, em nome da saúde dos trabalhadores e da tranquilidade em não vermos um corte enorme na renda familiar advinda de uma atividade sofrida.

A manutenção da rubrica de “adicional de insalubridade” nos contra-cheques significa mais que “dinheiro”, mas um registro de que exercemos com responsabilidade e com saúde nosso empenho pelos resultados da empresa.

          

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