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Negociações | Vale sinaliza com prejuízo para trabalhadores atuais e corte nos direitos para os futuros
| A empresa impõe condicionantes de manutenção de direitos à aceitação de um aditivo para o Acordo Coletivo de Trabalho Específico, cuja vigência expira só em março de 2023. O Sindicato apontou o risco de substituição de trabalhadores por outros com direitos mais reduzidos. A Vale antecipa discussão de cláusulas que estão asseguradas até novembro (no Acordo Geral) e março (no Acordo Específico). Nas propostas da empresa até agora apresentadas só vemos prejuízo e risco. Esperamos a proposta completa e valores para um posicionamento de defesa inarredável dos direitos conquistados.
Na reunião realizada hoje com o STEFEM, a Vale ainda não apresentou proposta completa, com valores em cláusulas econômicas, que nos permita avaliar o real impacto sobre direitos dos trabalhadores. Esta proposta completa deverá ser apresentada em nova reunião já agendada para o próximo dia 9 de junho, quinta-feira.
Hoje a empresa fez um longo discurso sobre o alto custo do plano de saúde, lembrando a recente autorização da Agência Nacional de Saúde (ANS) para um reajuste de 15,5% nos planos particulares e ainda a elevação da inflação do setor médico.
PROPOSTAS APRESENTADAS HOJE
- O alerta de custo nos planos serviu à empresa para declarar que, apesar disto, pretende manter as mesmas regras do plano de saúde para os sindicatos “que aprovarem a proposta do aditivo ao Acordo Coletivo Específico”, não discutindo qualquer alteração nesta cláusula nas discussões do acordo geral, que vence em novembro;
- A empresa afirmou que pretende manter todos os benefícios do atual acordo coletivo específico por dois anos;
- Propôs a redução dos percentuais de horas extras de 120% para 100%, mas, diante da resistência do sindicato, refez proposta de manter os percentuais para os atuais trabalhadores e reduzi-los para 100% para os novos contratados;
- Afirmou sua intenção de discutir a possibilidade de utilizar o banco de horas negativo para descontos de horas de paralisações não programadas, ou fora de controle na ferrovia e no porto;
- No reembolso educacional especificamente para cursos superiores, a empresa mantém o mesmo modelo de hoje (85% de reembolso) para quem já utiliza o benefício. Para novas solicitações, propõe reembolso de 70% para trabalhadores com salário até R$4.023,00 e manutenção de 60% para os demais.
A direção do STEFEM afirmou que só poderá analisar as propostas quando elas forem apresentadas de forma completa e com os valores correspondentes sobre benefícios econômicos, mas já demonstrou seu desconforto contra quaisquer propostas que sacrifiquem direitos duramente conquistados pela categoria ao longo dos anos, como também a convivência de trabalhadores sem isonomia de direitos. Não levaremos para assembleia nenhuma proposta que tire direitos. | |
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