STEFEM - Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias dos Estados do Maranhão, Pará e Tocantins
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Luta unificada
SINDICATOS DEVEM DENUNCIAR FTL/TLSA E CSN NO MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO
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Os trabalhadores na FTL/TLSA estão sendo tratados com profundo descaso pelos gestores das empresas e também pelo corporativo da CSN.

Apesar de terem se reunido com os sindicatos e assumido o compromisso de solucionar ocorrências graves, que podem resultar em acidentes fatais no trabalho, os gestores da empresa mantêm total silêncio profundo e não respondem aos ofícios encaminhados pelos sindicatos à FTL, para Marcelo Marques, e Mauro Valle, da controladora CSN.

As condições de trabalho na FTL/TLSA são desesperadoras e gravemente irregulares.

Omissão e quebra de confiança

As empresas deixaram de oferecer condições de segurança e saúde, Não levam a sério a responsabilidade de oferecerem condições de trabalho com segurança e saúde, além de desrespeitarem os direitos dos trabalhadores, descumprindo as cláusulas do acordo coletivo de trabalho e da CLT.

A empresa havia se comprometido em realizar reuniões regulares com os sindicatos para tratar as demandas dos trabalhadores, mas voltaram a ter postura não nos atenderem.

Os trabalhadores operam suas atividades em condições de risco e continuam apreensivos pela falta de respostas e medidas reparadoras das empresas.

Esta atitude de não responder sequer aos ofícios dos sindicatos, mantendo-se em silêncio, nos obriga a fazer denúncia ao Ministério Público do Trabalho (MPT), para buscarmos o entendimento e assinatura de Termo de Ajuste de Conduta (TAC), para que os trabalhadores tenham condições adequadas para trabalharmos com segurança.

Esperamos o diálogo transparente e respeitoso com os patrões, que, infelizmente, vêm mantendo postura que prejudica as relações de trabalho.

 

Condições de trabalho se degradam e coloca trabalhadores em risco

  • Trabalhadores executam atividades em alturas, sem cinto de segurança;
  • Ambiente com grande concentração de poeira, sem utilização de máscaras adequadas;
  • Locais de trabalho sem banheiros e em condições precaríssimas de higiene;
  • Maquinistas ficando de 22 até exageradas 27 horas à disposição da empresa, entre TRP , abertura do ponto;
  • Intervalos de menos 10 horas de descanso, após jornada exaustiva e desumana;
  • Acúmulo de funções, mecânicos fazendo trabalho de motoristas, de eletricistas;
  • Retirado o pagamento por insalubridade na TLSA, em Salgueiro, sem apresentar qualquer laudo pericial das condições de trabalho;
  • Consequente aumento de acidentes pela precarização das condições de trabalho, preocupando a todos.
  • Desvio de função dos manobradores, obrigados a retirar cunha de cima das plataformas e fechar portas de vagões.
          

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