STEFEM - Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias dos Estados do Maranhão, Pará e Tocantins
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Demandas FTL
STEFEM DISCUTE AS DEMANDAS DOS TRABALHADORES COM A FTL
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Em reunião realizada na última semana, com representantes da FTL e da controladora CSN, o STEFEM reiterou às empresas cobranças de demandas dos trabalhadores discutidas nos encontros anteriores e ainda sem solução.

As principais demandas versam sobre plano de saúde, melhores condições de salários para a categoria “C” e pessoal da “via permanente”, além de medidas para maior segurança e saúde no trabalho.

EMPRESA FALA DE MEDIDAS EM CURSO

A FTL informou que se reuniu com diretor da Hapivida e ficou acertado que, no prazo máximo de fevereiro/2023, estarão credenciando preferencialmente em Coroatá ou em Codó.

Sobre melhorias salariais para a “via permanente”, a empresa afirmou estar com estudo em andamento para implantar duas funções novas. Afirma, com isso, promover tanto o mantenedor ronda e criar outra função para quem opera as máquinas que furam trilhos, dormentes. O Sindicato cobrou melhores salários para condutores de auto de linha e também para os operadores de máquinas pesadas, que tem salários muito desatualizados. Apresentamos a reclamação de líderes de turmas que não estão recebendo sobre-aviso realizados aos sábados e domingos. A empresa só paga quando os trabalhadores são acionados,. Não recebem regularmente por serem obrigados a ficar de prontidão em casa e comparecerem imediatamente ao trabalho em caso de quaisquer ocorrências imprevistas.

SACRIFÍCIO NA “CATEGORIA C”

Maquinistas continuam à disposição da empresa até 26 horas tanto no trecho de Caxias quanto no destacamento de Coroatá. A empresa informa que iniciou a contratação de maquinistas e auxiliares. Afirmou que pretende promover os manobradores para auxiliares e estes últimos para maquinistas. Segundo a empresa a prioridade é atender as escalas programadas.

Voltamos a reclamar que os maquinistas de São Luis, que trabalham no clinquer, não são trocados. Demonstramos a necessidade de corrigir desvios de troca de equipe entre às 12 e 13 horas, para não ficarem em jornada muito estendida, justamente num ambiente insalubre e que traz severos problemas respiratórios.

A empresa garantiu ao Sindicato que disponibilizará veículo para buscar trabalhadores em suas residências, quando tiverem de comparecer em escala após 10 horas de repouso. As gerências foram informadas deste procedimento e a empresa reconhece desvio em caso de não serem cumpridas estas determinações.

O Sindicato reforçou a reclamação dos trabalhadores no Porto de Itaqui, que não estão recebendo adicional de periculosidade. Entregamos documento descrevendo as condições de trabalho e como a atividade é desempenhada, sendo que e a empresa se comprometeu em dar resposta ao Sindicato em 30 dias.

Ainda sobre as condições de segurança, tivemos o compromisso de intensificar a fiscalização. Cobramos da FTL/CSN a resolução dos conflitos e de passivos através das negociações, para que não seja necessário demandarmos judicialmente os direitos reclamados.

Um dos pontos que mais debatemos com a FTL é sobre o intervalo intrajornada do maquinista ferroviário. A “Súmula 446” estabelece o intervalo intrajornada “por constituir-se em medida de higiene, saúde e segurança do empregado, aplicável também ao ferroviário maquinista integrante da categoria C (equipagem de trem em geral). Cobramos da empresa o pagamento de hora extra para hora de repouso – intrajornada – durante a viagem.

O Sindicato aguarda respostas da empresa a todas as demandas apresentadas, para resguardar pelo entendimento os direitos dos trabalhadores.

          

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