Mesmo tendo ficado muito distante daquilo que reivindicamos, a VLI voltou atrás na “proposta final” e fez uma nova contraproposta para que o sindicato avaliasse e levasse às assembleias.
Essa nova proposta contém algumas coisas novas em que consideramos evolução importante.
Nas negociações do Sindicato conseguimos evoluir o valor da diária, que saiu de um reajuste de 4,06% para 6,23%.
Melhoramos também outro ponto que muito nos incomodava, que criava trabalhadores diferenciados dentro do plano de saúde. Embora os que vão chegar não tenham o plano com as mesmas características dos trabalhadores atuais, mas todos serão administrados pela AMS. A VLI nos prometeu também que neste novo plano que dará cobertura nas cidades menores um acordo realizado entre a empresa e a AMS contemplará principalmente cidades como Porto Franco e Colinas.
Conseguimos ainda que a VLI voltasse atrás na redação da Cláusula 19, que desfavorecia muito os maquinistas. Estamos trazendo de volta a cláusula do acordo de 2020, na íntegra, apenas colocando a questão das catástrofes que já é prevista na CLT e que não altera em nada as condições.
Reforçamos com a empresa a grande reclamação dos trabalhadores em terminais, não atendidos nas demandas para o acordo coletivo. A empresa deu explicação, que não engolimos, dizendo que os operadores de terminais estão em linha com as comunidades em que vivem.
Vamos fazer um novo calendário de assembleias em que estaremos levando esta proposta diferente para assembleia dos trabalhadores.
Deixamos claro que o NÃO dos trabalhadores cumpriu nosso objetivo de luta responsável, que não foi em vão e trouxe de fato mudança nas propostas da empresa.
Esperamos que a VLI nos próximos acordos leve mais em consideração as necessidades dos trabalhadores.
